Quem trabalha na linha de produção de uma empresa sabe que as peças precisam seguir padrões de largura, comprimento, profundidade e altura (assim como qualquer outro projeto, como construções civis, por exemplo), e que essas especificações são estabelecidas de acordo com a utilidade final de cada uma delas.
Para nortear a produção adequada dessas peças é preciso seguir um modelo que seja capaz de mostrar com exatidão como será o produto final onde elas serão utilizadas, e qual será sua aplicação dentro desse produto. A esse modelo damos o nome de desenho técnico.
Ao contrário de um desenho comum, como aqueles produzidos por artistas - que utilizam a tela para expressarem seus sentimentos, causarem impressões ou retratarem algum tipo de contexto - o desenho técnico precisa transmitir informações práticas e concretas para que quem vai executar a produção das peças possa saber exatamente o que deve ser feito.
Para isso, qualquer projeto segue regras estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que determina cada detalhe de como os desenhos devem ser feitos, incluindo as nomenclaturas utilizadas, os tipos de desenhos, o grau de especificação, o material utilizado e as técnicas de execução. Desse modo, os desenhos técnicos tornam-se legíveis e compreensíveis a qualquer pessoa que tenha conhecimento desse tipo de representação.
Se você trabalha com logística, análise de materiais e/ou processos, coordenação de projetos, almoxarifado, montagem de peças e máquinas, manuseio de fresa, estamparia ou torno, ou trabalha no setor da qualidade, certamente você precisa saber ler e interpretar desenhos industriais, já eles farão parte do seu dia a dia de na montagem de um maquinário ou do produto final, manuseio e controle das peças, análise do projeto, produção de peças e afins.
Para ter conhecimento sobre isso, você pode fazer um curso de leitura e interpretação de desenho, que é oferecido por muitas escolas de capacitação profissional, e que emitem até certificado.
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